Simão
Pedro (CC)
(Deverá “clicar” nas referências
bíblicas, para ter acesso aos textos)
Introdução
Um estudo sobre Simão Pedro, poderia ser encaminhado, pelo menos sob dois aspectos: Ou
meditar sobre Pedro segundo o aspecto doutrinário, se Pedro foi o chefe da
Igreja ou apóstolo como os outros, ou sob o aspecto humano, com a preocupação
de saber como era Pedro como homem.
Parece-me que o primeiro aspecto tem
sido muito mais divulgado. Tanto nos preocupamos em saber qual foi o cargo
eclesiástico de Pedro, tanto se tem escrito sobre este assunto, que o
verdadeiro Pedro, o homem chamado Simão Pedro, fica um tanto esquecido.
É sob este último aspecto que iremos
encaminhar este estudo, para tentar responder à pergunta: Quem era Pedro? Ou
melhor, como era Pedro como homem?
Parece à primeira vista, que ao
contrário do que se passa com outros personagens bíblicos em que há falta de
informação, com Pedro não temos esse problema, pois temos muita informação sobre
este personagem.
Julgo poder afirmar que, Pedro e Paulo, são os apóstolos mais conhecidos. Muito se tem escrito
sobre o Apóstolo Pedro e muitas polémicas se têm levantado sobre este homem. No
entanto, precisamente por tanto se falar nele, Pedro é o mais conhecido e ao
mesmo tempo um dos que menos conhecemos, ou talvez poderíamos dizer que Pedro é
muito conhecido, mas infelizmente é mal conhecido pelos crentes.
Tenho notado duas tendências até certo
ponto opostas, quando se fala de Pedro.
Por um lado, a Igreja Católica costuma
realçar a figura de Pedro afirmando que ele foi escolhido para primeiro Papa,
por ser o homem firme e decidido, o primeiro que reconheceu Jesus como o Cristo
e o Messias.
Por outro lado, há a opinião… não direi
“opinião evangélica” devido à responsabilidade que isso acarreta, mas a opinião
das vulgares igrejas evangélicas, que geralmente dão mais realce aos aspectos
negativos de Pedro, afirmando que: Pedro era um homem
impulsivo e precipitado, que falava sem compreender bem o que dizia, e que foi
o apóstolo que negou a Cristo…
Penso que nesta atitude de muitas
igrejas evangélicas há uma certa influência do catolicismo romano, embora uma
influência que se manifesta sob o aspecto negativo. Assim, se os católicos
realçam exageradamente as virtudes de Pedro, há a tendência em cair para o
campo oposto e realçar os seus aspectos negativos.
Torna-se difícil falar a respeito de
alguém que já é tão conhecido, pois temos geralmente as nossas opiniões já
formadas, quer se trate dos dogmas e declarações dos vários Concílios para os
católicos, quer se trate das “sãs doutrinas da nossa denominação”, para as
várias denominações evangélicas.
Textos bíblicos
Convido o prezado visitante da “Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas”, a acompanhar-me na leitura dos principais
textos em que temos referências a Pedro, a fim de calmamente, e possivelmente
no conforto do seu lar, podermos meditar sobre Pedro com a imparcialidade e
isenção que nos for possível.
Procurei colocar estas passagens, não
pela sequência em que as encontrarmos na Bíblia, mas pela sequência cronológica
dos acontecimentos. Poderá “clicar” nas referências bíblicas (estando ligado à
Internet), para ter acesso às passagens na bíblia informática.
Que é que nos sugere o versículo 40 Era André, irmão de Simão Pedro…?
Penso que Pedro seria muito mais
conhecido do que André. Será que Pedro é o irmão mais velho e estamos perante a
atitude típica do irmão mais novo que procura o conselho e o apoio do mais
velho? Não digo isto só por esta passagem. André é uma figura apagada mas
eficiente e aparece quase sempre relacionada com o seu irmão Pedro.
Até a mudança do nome de Simão para
Pedro, parece indicar a necessidade duma mudança de mentalidade.
Temos aqui muitas e importantes
informações sobre Pedro.
Em primeiro lugar temos a profissão de
Pedro. Penso que é dizer pouco, se nos limitarmos a afirmar que ele era
pescador, pois Pedro tinha um barco com outros homens ao seu serviço. Era o que
em termos náuticos se chama o patrão da embarcação, ou poderíamos chamar de
industrial da pesca, homem com posição social e nível de vida um pouco acima da
média.
Há certas características do pescador,
em relação ao lavrador e ao homem da cidade, que são comuns em várias partes do
mundo. O pescador, como homem do mar, está habituado a observar tudo à sua
volta e não admira que não lhe escapassem os mais pequenos
pormenores de tudo que via e ouvia. Homem habituado a reparar nos
ventos, nas nuvens, nas correntes do lago e nos pequenos
pormenores da ondulação, pois dessa qualidade dependia o seu sustento e
por vezes a sua própria vida e a dos seus homens.
Devia ser homem rude, mas sem falta de
entendimento. A sua profissão o habituara a observar, raciocinar e tomar
decisões rápidas. O comando duma embarcação exige trabalho de equipa e
sincronismo na acção da sua tripulação. Pedro era homem habituado a comandar e
a ser prontamente obedecido.
Sob o aspecto físico, Pedro devia ser
homem grande e forte, habituado a pegar nos remos e bom nadador como vemos em João 21:7 em que
nadou mais rápido que o barco. Depois duma vida passada ao sol, exposto aos
ventos quentes do deserto, certamente que teria a pele escurecida e ressequida.
Julgo que ninguém terá dúvidas quanto à
sinceridade de Pedro. Mas, se ele era bom observador, não creio que soubesse
sempre interpretar convenientemente o que via, fora da sua profissão de
pescador. As suas perguntas ao Mestre, mostram-nos uma alma simples, sincera, e
um espírito prático que por vezes procurava aplicar na teologia a sua experiência
de pescador.
Vemos que Pedro era casado, ou pelo
menos já fora casado, pois tinha uma sogra ainda viva, facto que parece indicar
que Pedro seria homem de meia idade.
Marcos 3:14/19 e
Mateus 10:1/4
Nas listas dos apóstolos, Pedro aparece
em primeiro lugar.
Não é intenção deste estudo, efectuar
uma abordagem teológica sobre a posição de Pedro na Igreja primitiva, pois para
tal necessitaríamos de ponderar outras passagens para ver a opinião de Jesus,
dos outros discípulos e do próprio Pedro. Nestas passagens temos a lista dos
apóstolos, sem referência a nenhum principal entre eles, pormenor que já nessa
altura os preocupava, como podemos ver em Lucas 9:46/48
Se Jesus tencionasse escolher um chefe
dos apóstolos, certamente que nesta altura teria desfeito esta dúvida entre
eles.
Mas, porque aparece o nome de Pedro em
primeiro lugar? Penso que Pedro seria o homem que dá nas vistas, um homem
habituado a comandar a sua tripulação do seu barco de pesca. Não seria possível
observar o grupo dos apóstolos sem reparar em Pedro, pela sua figura imponente,
voz forte e autoritária, habituado a fazer-se ouvir pela sua tripulação, mesmo
no meio dos ventos fortes e das tempestades.
Certamente que já ouvimos muitas
pregações sobre esta passagem.
Pedro pediu a Jesus que o mandasse
caminhar sobre as águas. Mas... Para quê?
Vejo aqui uma certa influência do homem
do mar. Nunca ninguém caminhara sobre o mar, só Jesus, e Pedro o pescador, o
patrão da embarcação, também conseguiu.
Jesus dirigiu uma primeira pergunta a
todo o grupo dos apóstolos: Quem dizem os
homens ser o Filho do Homem?
O versículo 14, disseram… dá a entender que foram vários os apóstolos a responder a
essa primeira pergunta.
Mas surge a segunda pergunta, no
versículo 15.E vós, quem dizeis que eu
sou?
É sempre muito mais fácil dizer o que
dizem os homens, ou qual doutrina da nossa denominação, do que emitir uma
opinião, e assumir a responsabilidade duma afirmação pessoal.
A essa segunda pergunta, foi Pedro que
respondeu. Será que podemos ver aqui uma influência da sua profissão? Nos
trabalhos mais simples e rotineiros a bordo duma embarcação, todos sabem o que
têm a fazer, mas as decisões de maior responsabilidade competem ao “patrão da
embarcação”.
Perante essa importante declaração de
Pedro, Jesus afirma que ele receber uma revelação de Deus. Portanto, falou em
nome de Deus, afirmação que certamente terá deixado Pedro feliz e orgulhoso.
Isso certamente lhe deu coragem para logo a seguir, no versículo 22, Pedro
tomar a Jesus à parte, para repreender o Mestre e tentar dissuadi-lo de seguir
o seu caminho da crucificação.
Sabemos o resultado. Jesus disse a
Pedro: Afasta-te de mim, Satanás.
Na mesma ocasião, Pedro foi porta voz de Deus e logo a seguis, porta voz de Satanás.
Ele era o apóstolo que pensava e falava
imediatamente. Algumas vezes as suas respostas eram acertadas, outras vezes
ingénuas.
Mais uma vez, Pedro se precipita,
apesar de toda a sua boa vontade.
Eram três tendas, ou cabanas, feitas de
folhas e ramos de árvore. Três toscas habitações, produto das mãos rudes de
pescadores, que não são artistas de construção civil, era o que ele queria
oferecer a Elias, que foi arrebatado aos Céus num carro de fogo, a Moisés que
deixara os palácios do Egipto para servir o povo de Israel, e a Cristo que
deixara ao Céus, para se identificar com o homem pecador.
Porque será que os cobradores de
impostos perguntaram a Pedro e não a Judas que era o tesoureiro do grupo?
Certamente devido à figura imponente de Pedro, que se destacava no grupo dos
apóstolos.
Aqui refere-se a todos os discípulos, e
Pedro certamente que também estava incluído no grupo. Por aqui vemos que a
ambição materialista começou bem cedo entre os apóstolos. Imaginavam o Reino
dos Céus como uma continuação do Velho Testamento, uma simples mudança de
pessoas e eles iriam ocupar os principais lugares na “nova” sociedade, que
seria uma continuação da antiga, com os mesmos vícios e mesmas ambições. É bem
possível que Pedro reclamasse para si um dos principais cargos, uma espécie de
“sumo-sacerdote” do Reino dos Céus. Mas, houve discussão, e o contexto desta
afirmação nos indica o mau sentido da palavra “discussão”. Isto certamente
indica que os outros apóstolos não aceitaram a superioridade hierárquica de
Pedro e também reclamavam para eles próprios idêntica posição.
Vemos aqui uma certa mentalidade
ritual, legalista, veterotestamentária, que se manifesta em Pedro em várias
ocasiões.
Vemos o mesmo espírito legalista e
materialista.
Pedro era apóstolo que trabalhava para
receber uma recompensa. Mas afinal, não era o único nessas condições, pois ele
falou em nome de todos os apóstolos. No entanto, mais adiante, em Mateus 20:20/24,
todos eles se indignaram com o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu.
Quando Jesus lavou os pés aos
discípulos, certamente que todos teriam tantas dúvidas como Pedro, mas só ele
manifestou a sua admiração perante essa atitude do Mestre.
Julgo que é uma qualidade
importantíssima, que está faltando ao cristianismo dos nossos dias, em que os
crentes podem estar cheios de dúvidas, ignorância, superstição, mas nada
perguntam, porque deixou de ser incentivado o diálogo e reflexão nas nossas
igrejas.
Pedro foi o primeiro que disse, o que
afinal todos pensavam, que Cristo não era a pessoa indicada para tal trabalho
que geralmente era feito pelos escravos.
Julgo de realçar a atitude de humildade
com que aceitou a correcção do Senhor.
Primeiro afirmou “nunca me lavarás os
pés”. Mas parece que Pedro era o homem dos extremos para quem só havia 8 ou 80,
pois logo a seguir muda para outro extremo pedindo que Cristo lhe lavasse
também as mãos e a cabeça.
Afinal, parece que devemos dar graças a
Deus por esses crentes imprudentes, por vezes até inconvenientes, mas que têm
zelo do Senhor, embora com pouco entendimento. Pedro suscitou novos ensinos e
novos esclarecimentos que aqui ficaram registados para nossa edificação.
Já repararam quantos ensinos
importantíssimos o Senhor nos deu, devido à impetuosidade de Pedro?
Esta é uma passagem muito conhecida, em
que Pedro manifesta a sua lealdade a Jesus, baseada na sua coragem, na sua
lealdade “a toda a prova” e na sua decisão “inabalável” de seguir a Jesus.
Mas afinal, a decisão era unânime, como
vemos na última parte do versículo 35 ... e
o mesmo disseram todos os discípulos. No entanto, Pedro foi o primeiro a
manifestar-se.
Nessa ocasião, só lá estavam três
discípulos: Pedro, Tiago e João, mas o Senhor repreende a Pedro, tratando-o por
Simão.
É interessante, que esta descrição mais
pormenorizada, aparece no evangelho de Marcos, que foi
o filho espiritual de Pedro. Foi certamente o próprio Pedro que lhe contou, não
omitindo este pormenor do seu fracasso.
João 18:10/11 e Marcos 14:54/72
Estes dois acontecimentos ocorreram
quase de seguida, com um intervalo de poucas horas.
João descreve mais pormenorizadamente a
cena em que Cristo é preso, e é o único evangelista que diz que foi Pedro que
puxou da espada.
Quanto Marcos, que na altura da prisão
de Jesus era uma criança, registou aquilo que lhe foi transmitido pelo próprio
Pedro, que melhor do que ninguém sabia o que lhe acontecera.
Segundo podemos ver em Lucas 22:49, alguns
discípulos perguntaram “Senhor, feriremos
à espada?”
Os outros discípulos sentiram a
importância do momento que viviam e a grande responsabilidade do seu
comportamento nessa altura, mas Pedro nem perguntou, nem esperou pela resposta,
tirou imediatamente a espada e atacou.
Entendi oportuno juntar estas duas
passagens, não só por estarem tão próximas no tempo, como pelo facto de nos
apresentarem dois aspectos opostos do Apóstolo Pedro.
Na altura da prisão de Jesus, embora o
grupo dos apóstolos fosse muito mais pequeno e praticamente desarmado, Pedro
não hesitou em lutar, e creio que nessa altura, se o Mestre não o repreendesse,
ele seria capaz de dar a sua vida por Cristo, como prometera.
Porque será que o mesmo Pedro, pronto a
lutar contra um exército, poucas horas mais tarde, vai negar a Cristo perante
uma criada?
Penso que não é correcto raciocinarmos
sobre Pedro só com base na passagem em que ele nega a Jesus.
Fico com a ideia de que Pedro era de
facto um homem corajoso, mas corajoso mais pela emoção e pelo entusiasmo do que
pela fé. Homem de muita coragem, mas não firmemente corajoso.
Mas há aqui um pormenor muito
importante. Mesmo depois de negar a Cristo, Pedro continua a amar o seu Mestre.
João chegou primeiro ao sepulcro e parou à entrada, mas Pedro não hesitou e tomou a iniciativa de entrar.
No versículo 3, Pedro foi o primeiro a
desanimar.
O contexto da sua afirmação “Vou pescar...”, parece significar “Está
tudo acabado”, “Vou voltar à minha antiga vida de pescador”.
Com tal atitude, Pedro influenciou os
outros apóstolos.
No entanto, quando reconheceu o Senhor,
atirou-se à água e também foi o primeiro que se juntar ao seu Mestre.
Estamos perante três perguntas
aparentemente iguais, por serem muito semelhantes, mas através das quais
podemos notar uma gradual transformação em Pedro.
Na primeira vez, Pedro disse que amava
a Jesus mais do que os outros, e da última vez, preferiu confiar mais na
sabedoria do Senhor do que nas suas próprias promessas.
Pedro foi o primeiro que falou em nome
de todos os apóstolos.
É Pedro quem derruba as tradições
milenares dos judeus, a barreira cultural e teológica que separava judeus e
gentios, pregando o Evangelho aos gentios.
Parece que Pedro continuou a ser um
tanto volúvel, inconstante e contraditório. Depois de ter sido ele o primeiro a
pregar aos gentios, acaba por retroceder, deixando-se influenciar pelo racismo
dos judeus.
Conclusão
Penso que Pedro pertencia ao grupo de
crentes no género de “novo convertido”, inexperiente, impulsivo, conflituoso,
mas que apesar disso tinha uma grande virtude. É que Pedro, apesar de por vezes
se apresentar um tanto orgulhoso, convencido de ser o melhor e de amar mais a
Cristo do que os outros, também sabia reconhecer as suas faltas com humildade.
Há um provérbio que diz “Mulher doente,
mulher para sempre” transmitindo a ideia de que a doença é mais grave nas
pessoas sãs. Penso que o mesmo se passa na nossa “saúde espiritual”. Os crentes
com grandes responsabilidades na Igreja e que nunca tiveram um fracasso, são os que mais vacilam quando falham alguma vez.
Não era este o caso de Pedro. Muitas
vezes ele fracassou, e outras tantas vezes se arrependeu.
Não só durante a vida terrena do Mestre, mas até depois disso, como vemos nas
duas últimas passagens que lemos.
É difícil chegar a uma conclusão sobre,
como era o Apóstolo Pedro como homem.
Afinal, segundo vimos por estas
passagens, quando os católicos afirmam que Pedro foi o homem firme e decidido, têm
toda a razão, pois ele mostrou essa firmeza em muita das passagens que
examinamos.
Mas, quando os protestantes dizem que
Pedro foi um homem impulsivo, precipitado, que falava antes de pensar...
infelizmente, também vimos que é verdade
Estou a imaginar, que muitos me irão
perguntar:
Então, Camilo... em que é que ficamos?
Não sabemos se concordas ou discordas dos católicos e o mesmo dizes dos protestantes?!!! Então, como era o apóstolo Pedro?
O catolicismo defende que Pedro foi o
representante de Deus depois do ministério de Cristo. Pessoalmente, penso que
foi o Espírito Santo quem deu continuidade ao ministério de Cristo. Embora não
seja intenção deste artigo abordar esse assunto, mas sim meditar em Pedro como
homem, penso que nem Pedro nem nenhum dos outros apóstolos tinha capacidade
para ser representante de Deus.
Afinal, vejo em Pedro, todas as
virtudes e também todos os defeitos do género humano. Ele bem poderia ser, não
o representante de Deus, mas o representante do homem, o nosso representante,
pois tinha todos os nossos defeitos e todas as nossas virtudes.
Se tiver de terminar este estudo
definindo Pedro com um adjectivo, como os prezados leitores têm todo o direito
de esperar, tenho de lhes confessar que não consigo. Todo o adjectivo com que
tente classificar Pedro peca por parcial, pois não consegue definir tudo que
ele foi.
A não ser.... que lhe possa chamar “Pedro o homem”. Homem como adjectivo,
com tudo de complexo que esta palavra encerra e que só o Senhor nosso Deus
poderá julgar e compreender.
Marinha Grande, Junho de 2005
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