Qual
a ofensa do Papa Bento XVI ao Islão? (CC)
(Deverá “clicar” nas referências
bíblicas, para ter acesso aos textos)
Introdução
Ao juntar mais uns pensamentos sobre as
afirmações do Papa Bento XVI que ofenderam o mundo islâmico, quero começar por agradecer
aos que já se pronunciaram sobre o assunto, nesta minha página na internet, a Estudos bíblicos sem
fronteiras teológicas.
Se ainda não leu os outros artigos sobre
o assunto nesta página da internet, sugiro que leia primeiro o artigo através do qual terá acesso aos outros artigos, inclusive o
discurso do Papa Bento XVI que tanto deu que falar. Sem isso, sem estudar em
primeiro lugar o artigo do Papa, poderá somente compreender os argumentos dos
que se referem ao assunto, poderá até ser um entusiasta acusador ou defensor do
Papa, mas estará somente transmitindo uma opinião de terceiros, e não a sua
própria opinião, sobre um artigo que ainda não leu.
Neste artigo vou limitar-me a algumas
considerações sobre as afirmações que ofenderam o mundo islâmico, embora a
palestra do Papa aborde assuntos importantes, nomeadamente sobre o contexto
cultural em que a mensagem de Cristo deve ser entendida, assunto que
possivelmente irei abordar num futuro artigo.
Que
documento é este?
Ao examinar o texto deste discurso do
Papa, reparo logo no início, na sua primeira afirmação: É emocionante para mim estar novamente na cátedra da Universidade e
poder dar uma vez mais uma aula.
Afinal, estamos perante um discurso do
Papa Bento XVI ou perante uma aula do Professor Joseph Alois Ratzinger
na Universidade de Regensburg?
Pelas suas
primeiras palavras, bem como o seu contexto, penso que ele se sentia mais como
Professor de Teologia dogmática, do que como Papa, o que nos parece natural e
humano, pois estava no seu ambiente, na sua Universidade entre os seus antigos
alunos e colegas.
Mas, será que
após aceitar o cargo de Papa, mantinha ainda o direito de dar uma aula, na
qualidade de Professor na sua Universidade?
Certamente
que essa não foi uma aula normal, limitada aos alunos inscritos nessa cadeira e
de acordo com o programa de ensino. Será possível dissociar o Professor de
Teologia dogmática da sua responsabilidade como Papa?
Penso que é
muito importante a resposta a esta questão: “Que documento é este?” Pois se é
uma lição do Professor Ratzinger, então
o Pastor Cardoso tem razão ao concluir que ele não tem qualquer obrigação de
pedir desculpa, embora todos, incluindo os católicos, sejam livres para
concordar ou discordar das suas afirmações. Mas se é um discurso do Papa Bento
XVI, como todo, ou quase todo o mundo interpretou, nomeadamente o mundo
católico e islâmico, penso que o Papa, como representante do Catolicismo,
embora seja um europeu que sempre viveu na Europa, deveria ter mais
sensibilidade para com outras culturas, pois os seus discursos são escutados em
todo o mundo, e ele é o dirigente espiritual da maior igreja cristã, com cerca
de 1100 milhões de católico-romanos, representando 17.1% da população mundial,
dos quais, somente 26% residem na Europa. (a)
Dificuldades de comunicação
Algumas
afirmações são bem interessantes: ... o facto de que nós, não obstante todas as especializações,
que às vezes nos fazem incapazes de nos comunicar entre nós.... Concordo
com esta observação. Quanto maior a especialização nos vários ramos de
conhecimento, mais difícil a comunicação, pois cada ciência (não sei se nesse
contexto cultural, teologia será ciência), tem a sua própria linguagem técnica,
utiliza palavras diferentes, e pior ainda se são as mesmas palavras com
diferentes significados. Como Engenheiro de Construção Civil, já tenho sentido
esse problema de comunicação, quando contacto com outros profissionais. Numa
aula de teologia numa Universidade alemã, bastava essa afirmação. Mas se ele
falava como Papa, certamente que não poderia ficar por aí, pois o problema fica
muito mais complicado quando seria de prever que o seu discurso fosse
retransmitido para pessoas de vários continentes e várias culturas.
Principal mensagem do Papa
O pensamento
principal que o Papa tentou ilustrar, a necessidade da racionalidade da fé, face
ao cepticismo radical dos nossos dias, penso que está correcto. Bem sei que os
vários ramos do Islão, ou do cristianismo, poderão ter reacções bem diferentes.
Este pormenor, daria para um maior aprofundamento, mas segundo encontramos em
várias passagens veterotestamentárias, nomeadamente em Deuteronómio, o Velho
Testamento exortava a amar a Deus, ou buscar a Deus de todo o coração e toda a
alma. Mas, encontramos em Lucas 10:27 a
seguinte afirmação de Jesus Respondeu ele:
Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas
forças e de todo o teu pensamento; e a teu próximo como a ti mesmo.
Jesus
acrescenta todo o teu pensamento, o que não
constava nos textos veterotestamentários. Jesus não prescinde de toda a nossa
capacidade intelectual.
Sabendo que
este artigo irá ser lido por cristãos e islâmicos, penso que o pensamento de
Jesus pode ser o ponto de partida comum que todos aceitam. Eu não sou católico
por não aceitar a infalibilidade do Papa, nem me posso considerar protestante,
muito menos evangélico, por não aceitar a inspiração de todos os textos
bíblicos em pé de igualdade. Considero-me cristão por aceitar o pensamento de
Cristo, nomeadamente nos evangelhos e epístolas, e considero todo o Velho
Testamento e Apocalipse como textos deuterocanónicos com o significado de menos
inspirados ou de inspiração duvidosa. Não consigo imaginar os livros de
Levítico ou Deuteronómio, tão importantes como o Evangelho de João.
Com este
fundamento, na mensagem e no pensamento de Jesus, o Mestre aceite pelo
cristianismo e islamismo (embora rejeitado pelo judaísmo), penso que deve haver
o cuidado de rejeitar, quer uma atitude de louvor a Deus estritamente racional
(penso que não seja essa a posição do Papa), quer uma atitude simplesmente
emocional, tão do agrado de certos grupos católicos, islâmicos ou evangélicos.
Terá sempre de haver um certo equilíbrio, pois Deus não prescinde de toda a
nossa emoção (coração e alma), nem de todo o nosso entusiasmo (forças) nem de
toda a nossa capacidade intelectual (pensamento).
Até aqui,
julgo estar de acordo com o pensamento do Papa.
Ilustração do Papa
O exemplo que
ele empregou é que considero infeliz, direi mesmo
desastroso.
Em primeiro
lugar atendendo ao nosso contexto histórico, em que assistimos a um ataque
imperialista dos norte-americanos ao mundo islâmico, para “libertar” os seus
poços de petróleo, posição de que o anterior Papa João Paulo II se demarcou
nitidamente.
Em segundo
lugar, porque o cristianismo (catolicismo e protestantismo) em toda a sua
história cometeu muitos crimes na “evangelização” pela guerra e pressões
económicas, em especial na época da colonização, tal como nos nossos dias os
americanos tencionavam utilizar para “evangelizar” o Iraque, como nos referimos
no nosso artigo Cruzada
americano/batista.
Em terceiro
lugar, porque poderia haver algum islâmico entre os seus alunos ou colegas
professores nessa universidade que se sentisse ofendido.
Não conheço
suficientemente o Alcorão para saber se haverá incitamentos à guerra nas suas
páginas. Mas admito que sim, pois todas as religiões são potencialmente
perigosas, principalmente as monoteístas. Não sou ingénuo a ponto de acreditar
que no ano 711 o Islão tenha entrado pacificamente na Península Ibérica.
Mas o que
sei, é que na Bíblia, no Velho Testamento, que como já afirmei, considero como
texto deuterocanónico com o significado de menos inspirado ou de inspiração
duvidosa, a guerra é vista como um ritual. Moisés e Josué,
arrasaram cidades inteiras quando as conquistaram, como por exemplo no caso de Midiã Números 31, ou de
Jericó Josué 6 ou
da cidade de Ai Josué
8. Essas horrorosas descrições são consideradas pelos mais “espirituais”
como grandes manifestações do poder de deus. Escrevo deus, com letra minúscula,
pois não foi certamente o Deus Pai que Jesus nos revelou, mas sim o deus dos
judeus que os incitou a cometer todos estes crimes.
Mau serviço da imprensa
Inicialmente
a imprensa informou que o Papa condenara o fundamentalismo islâmico e a Jihad.
Dias mais
tarde, aparecem notícias das manifestações no mundo islâmico e diversas
opiniões sobre o discurso do Papa dizendo que se tratava duma deficiente
interpretação das suas palavras, pois o Papa não teve a intenção de ofender os
islâmicos.
Penso que a
nossa imprensa em Portugal teve a “amabilidade” de nos ensinar o que deveríamos
“pensar” e dizer, e resolveram encobrir o discurso do Papa, para não termos o
trabalho de ler e cometer o delito de pensar, pois só publicaram opiniões sobre
o discurso, mas nunca o seu texto completo. No Brasil a situação foi idêntica,
pois todos os brasileiros com quem contactei tinham a mesma opinião sobre um
texto que ninguém, dos que contactei, tinha lido. (b)
Na página do
Vaticano na internet, estava o texto completo do discurso do Papa em alemão,
com tradução para italiano e inglês, com a afirmação final de que tinha
direitos de autor e se tratava dum texto provisório, pois o Papa o iria rever e
acrescentar esclarecimentos para posterior publicação, pelo que o referido
texto deveria ser considerado provisório.
Finalmente,
encontrei na página dos Sacerdotes Dehonianos a tradução integral do texto em português. Foi a
única tradução que, nessa altura, encontrei na nossa língua. Graças a Deus por
essa página na internet.
Parece estranho que o texto do discurso
do Papa não tivesse uma maior divulgação e que ele tenha apresentado um “texto
provisório” nessa Universidade alemã onde já ensinou. Será que o Professor Joseph Ratzinger
quando examinava os seus alunos na Universidade de Regensburg, permitia que
estes fizessem um exame provisório, para posteriormente entregarem nova prova
com esclarecimentos?!!!
Em 14 de
Outubro de 2006, os nossos canais de TV e jornais apresentam a seguinte
notícia: “Líderes muçulmanos perdoam ao Papa Bento XVI”. Quem ler, ou
ouvir esta notícia na TV, poderá julgar que o assunto está resolvido, e talvez
seja essa a intenção dos noticiários. Mas a afirmação é demasiado vaga. Quais
os líderes muçulmanos que perdoaram ao Papa? Foram todos, ou só alguns? Qual a
representatividade desses líderes?
Claro que
entre os 1500 milhões de islâmicos em todo o mundo haverá certamente muitos
milhões de dirigentes e todas as opiniões. Mas, afinal, segundo encontrei na
internet, a notícia foi divulgada por uma revista islâmica de Los Ângeles, EUA!!! Esse documento foi assinado por 38 líderes
religiosos muçulmanos, de vários países, que se limitam a afirmar que aceitam a
“manifestação de pesar” de Bento XVI pela sua polémica afirmação. Mas
Bento XVI, que ofendeu pessoalmente o Islão, continua a não pedir desculpas,
pessoalmente.
Penso que o
número de 38 líderes islâmicos é bem menor do que os muitos católicos que
pensam no “Mau exemplo do Papa” e entendem que este já deveria ter
pedido perdão pela sua falta de diplomacia, pois já poucos têm ilusões quando
ao seu pensamento, bem diferente do pensamento do seu antecessor, João Paulo II
que pediu desculpas por acções que outros Papas cometeram, e em vez de perder a
sua autoridade, passou a ser mais respeitado e amado até pelos não católicos.
Afinal, qual foi a falta do Papa?
Certamente
que considero infeliz o exemplo apresentado, pelos motivos a que já me referi.
Se tivermos de
apresentar um exemplo duma experiência negativa, o bom senso e delicadeza
sugerem que esse exemplo negativo seja tirado da nossa própria experiência, e
não da experiência da pessoa com quem falamos.
Mas ainda
pior é não ter dito na altura própria que essa não era a sua posição em relação
ao Islão. Agora, o “exame já terminou”, e não é tempo de emendar o erro.
Mas há outro
aspecto que, esse sim, me deixa escandalizado.
Bastaria ele
dizer qualquer coisa como: “Desculpem se vos ofendi. Mas a minha intenção
era afirmar...” e seguia-se a explicação que entendesse. Penso que essa foi
a maior falta deste Papa, que se diz sucessor dum Apóstolo Pedro que todos
respeitam, porque várias vezes errou e reconheceu as suas faltas.
Por causa da
intransigência deste Papa, o catolicismo regrediu significativamente durante os
poucos meses deste pontificado. O Catolicismo é odiado onde tinha ganho o
respeito dos povos. Eu não sou católico, mas não posso deixar de me entristecer
com este retrocesso da maior igreja cristã.
É pena o
tempo não poder voltar para trás, senão diria que era bem melhor ele voltar
para a sua cátedra na Universidade de Regensburg e escolherem algum Papa mais
apropriado, talvez algum cardeal dum país de maioria islâmica, ou algum
indiano, ou chinês, ou africano, ou da América Latina para que o catolicismo
deixasse de ser visto como a religião do europeu, como acontece em muitos
países fora da Europa e esta escolha do novo Papa, parece confirmar.
Considero
extremamente grave que depois de João Paulo II se ter demarcado da agressão
americana ao mundo islâmico, o influente jornal Attajdid
tenha acusado Bento XVI, de se ter unido à “campanha sionista-americana
contra a religião muçulmana”. Esse jornal é de Marrocos, um país moderado
que tem fraternais relações com Portugal, Espanha, e duma maneira geral com a
Comunidade Europeia.
Penso que o
Papa Bento XVI deverá pedir perdão aos islâmicos por os ter ofendido, e aos
católicos por tão mal os ter representado com a sua arrogância e
intransigência, permitindo que um pormenor que já deveria estar resolvido, atingisse estas proporções.
Qual a solução?
O teólogo
islâmico Yiossuf Adamgy,
no seu artigo que publicamos nesta página da internet, sugere que, caso Bento
XVI tencionasse entrar em polémica com os islâmicos, convidasse algum deles
para um debate sobre os méritos e desméritos de ambas as religiões em termos de
fé e de razão, desde que abdicasse previamente do seu posto e voltasse a ser um
académico.
Quero dizer,
em primeiro lugar, que Bento XVI e os teólogos islâmicos, talvez estejam mais
próximos entre si, do que da minha posição teológica, pois ambos se consideram
filhos de Abraão e aceitam muitas passagens veterotestamentárias como
inspiradas, pois coincidem com a informação do Alcorão. Essas passagens, para
mim, são simplesmente históricas. Embora também haja informação edificante em
todos os livros religiosos, só aceito como verdadeiramente inspirado, o
pensamento de Cristo, o único Mestre que depois de vinte séculos continua a ser
aceite por cristãos e islâmicos, pois só Ele pode ir, onde os teólogos não
podem, só Ele é bem recebido em todos os ambientes e de certa forma “sentimos”
que Ele já está voltando.
Mas, tenho
dúvidas em aceitar esta sugestão do nosso irmão islâmico Yiossuf Adamgy. Os grandes e entendidos já nos arranjaram muita
“trapalhada” e já incendiaram o mundo em que vivemos. Receio que o resultado
duma reunião dessas, fosse a prova da não existência
de Deus, que os ateus há tanto tempo procuram.
Não sou
contra a reflexão teológica. Mas será pelas discussões dos grandes teólogos que
Deus quer ser conhecido? Refiro-me a Deus que não é protestante, nem é
islâmico, nem católico ou hindu, pois Ele está bem acima de tudo isso.
Refiro-me a Deus que Jesus nos ensinou a tratar por Pai, pois é o Pai de toda a
humanidade.
Temos no Bhagavad-Guitá
Bhagavad 10:32 - Da criação sou Eu o princípio e o fim e também o meio. Nas
ciências sou o conhecimento espiritual e nos debates sou dialéctica, ó Arjuna!
Segundo Jesus
nos disse em Mateus
7:16/20, na sua linguagem simples que todos compreendem:
Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos
espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz
frutos maus.
Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar
frutos bons.
Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Segundo o Alcorão
Alcorão 3:20 - E se eles
disputarem contigo (ó Muhammad), diz-lhes: “Submeti-me inteiramente a Allah e assim fizeram aqueles que me seguem.” Pergunta aos
adeptos do Livro e aos iletrados: “Submeteste-vos
(também a Allah)?” Se eles
se submetem, estão no caminho recto; se eles voltarem as costas, teu dever é só
proclamar a Mensagem; E Allah vela por seus servos.
Eu estudei alguma coisa de teologia, mas
penso que não é da linguagem erudita dos grandes teólogos que o nosso mundo
necessita. O grande problema dos nossos dias, não é a crise de
intelectualidade, nem crise de conhecimento, nem crise de autoridade, mas sim,
uma grande crise de credibilidade.
Quando o anterior Papa João Paulo II foi
à Índia, teve de ser escoltado pela polícia indiana, no mesmo país em que as
seguidoras de Madre Teresa de Calcutá circulam livremente e por todos são
respeitadas, pois todos (hindus ou islâmicos) compreendem a sua mensagem.
Podemos até dizer, a sua teologia prática.
Possivelmente, o mesmo irá acontecer com
Bento XVI na Turquia se lá for. Mas foi nessa mesma cidade de Istambul
(Constantinopla para Bento XVI), que há anos foi um familiar
meu e de lá me telefonou dizendo que visitou muitos
lugares históricos e depois se esqueceu da máquina fotográfica no táxi. Seria
impossível recuperar a sua câmara fotográfica numa cidade tão grande e
desconhecida. Mas afinal, algumas horas mais tarde, ele volta a telefonar
dizendo que o humilde motorista de táxi, depois de terminar o seu trabalho, o
foi procurar para lhe devolver a sua câmara fotográfica!!!
Nessa altura, lembrei-me de Lucas 10:21 Naquele mesma hora,
Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: Pai, Senhor do céu e da
terra, eu te dou graças porque escondeste estas coisas aos sábios e
inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai,
bendigo-te porque assim foi do teu agrado.
São esses testemunhos dos mais humildes
que nos mostram que Deus está bem vivo, e conhece os seus verdadeiros teólogos
que compreenderam o que o Deus supremo quer de nós. Esses passam despercebidos
nos nossos dias, mas Deus vela por seus servos. É dessa teologia que o
nosso mundo necessita urgentemente, pois essa mensagem todos
compreendem.
Camilo – Marinha Grande
- Portugal
Outubro de 2006
(a) Os dados estatísticos que apresentamos, foram colhidos no Anuário Pontifício na internet, e
referem-se a pessoas batizadas e não às que se identificam como
católico-romanas nos inquéritos estatísticos. Assim, em Portugal serão quase
todos católicos e eu também estou incluído nesse número por ter sido batizado
numa igreja católica, embora não me identifique nem me sinta responsável por
essa decisão dos meus pais.
Nos
inquéritos estatísticos esse número de católicos é bem menor. Mas,
pessoalmente, penso que a realidade em Portugal é bem diferente do que os números
estatísticos nos revelam, pois a grande maioria da população portuguesa é
agnóstica de tradição católica, que defende o catolicismo, mais por tradição
cultural do que por convicção doutrinária. Se em Portugal juntassem os
praticantes de todas as religiões, mesmo assim seriam uma minoria em relação
aos agnósticos.
(b) Só em fins de Setembro aparecem algumas poucas
traduções na internet, certamente com algumas diferenças em relação à que
apresentamos na nossa página, visto tratar-se de trabalho de diferentes
tradutores. Suponho que todas elas traduções possíveis, pois não conheço a
língua alemã.
Estudos
bíblicos sem fronteiras teológicas